segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Confraternização do Grupo Pinheiro

No dia 14 de Dezembro, a Cia Ikarus se fez presente no evento de confraternização do Grupo Pinheiro (conjunto-parceiro do coletivo artístico). Como forma de prestigiar o encontro - ocorrido no Instituto Eleva -, os atores Carlos Ryan e Gabriela Nogueira, com auxílio da equipe técnica João Pedro e Jeyvi, encenaram uma esquete baseada na história de vida dos fundadores da entidade parceira. Escrita e dirigida por Davi Vieira, a performance arrancou lágrimas e muitos aplausos da audiência.








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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Encerramento da Semana do Bebê

Recentemente, a Cia Ikarus esteve presente no evento de encerramento da Semana do Bebê, que é realizado anualmente pela prefeitura de Jaguaribe em parceria com o selo Unicef. Tal projeto, que visa a valorização da primeira infância e sua priorização em qualidade nos municípios brasileiros, teve como marco de encerramento a "Caminhada do Bebê", na qual os membros da companhia foram fantasiados de personagens e figuras da cultura popular, trazendo mais vivacidade e cor à data.





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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Análise de A Porta por Marcelo Emiliano

Neste último fim de semana, no Instituto Eleva, o veterano na área do teatro Marcelo Emiliano (Morada Nova-CE), esteve presente no convívio da Cia Íkarus para ministrar uma oficina teatral com foco na Formação do Ator. A figura, que também se fez presente no ano de 2018, retornou à pedido do próprio grupo para cooperar em algumas questões a cerca de seu novo espetáculo: A Porta. O momento, produtivo como sempre, contou com diversos exercícios que agregaram de diversas maneiras ao íntimo da bagagem artística dos atores, bem como para a implementação da nova e incrível história que a companhia pretende estrear em breve.











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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Encontro "Diversidade Cultural - Patrimônio e Memória"

Terça-feira, o diretor da Cia Íkarus de Artes Cênicas se fez presente num momento de debate denominado "Diversidade Cultural - Patrimônio e Memória", realizado pelo curso de pedagogia do Instituto Don José - IDJ / Universidade do Vale do Acaraú - UVA.  
O encontro contou com a participação dos principais representantes dos movimentos culturais e artísticos difundidos na cidade de Jaguaribe. Na ocasião, em que Davi B. Vieira representou o conjunto teatral da Íkarus, aquele discorreu a respeito de como se dá o meio artístico-teatral na região, assim como dialogou acerca do exercício de outras atividades em desenvolvimento na nossa cidade.







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domingo, 15 de setembro de 2019

Um novo espaço para a Cia Ikarus

Sexta, dia 13 de Setembro, foi inaugurada oficialmente a sede do mais novo parceiro da Cia Ikarus de Artes Cênicas, o Instituto Eleva. Este projeto desenvolvido pelo Grupo Pinheiro surge com o intuito de ofertar à população jaguaribana diversas oportunidades de engrandecimento pessoal, como cursos de educação profissional e cultural. Nesse contexto, o Eleva contará com a parceria da Ikarus na gratificante missão de ampliar o acesso ao lazer e ao entretenimento, desenvolvendo suas criações e disponibilizando oficinas de aprendizagem voltadas ao mundo das artes performáticas nesse novo espaço de atuação.







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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O trabalho incessante do artista

Provando que o trabalho de um ator começa bem antes dos palcos, ontem, dia 1 de Setembro, a Cia Ikarus reuniu-se para a organização e limpeza do inventário de itens de seus espetáculos, além de outros objetos referentes ao grupo. Na ocasião, os membros puderam se reencontrar com velhos conhecidos, há muito não revisitados, devido ao tempo dedicado na idealização e construção da nova peça, assim como estreitarem seus laços ao decorrer do processo.







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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

XLIX Mergulho Teatral

No último fim de semana, aconteceu a quadragésima nona edição do encontro das companhias de teatro do Vale do Jaguaribe, o Mergulho Teatral. Dessa vez, a ocasião teve como tema "Teatro e suas práticas libertárias - Teatro da invasão" e contou com a presença de grupos como Oficarte, Fênix, Lamparim, além da Cia Ikarus. Como de costume, o evento trimensal trouxe diversos atrativos no que diz respeito ao engrandecimento de seus participantes, contando com performances como "Faces de Antígona" da Companhia Oficarte, "Anatomia da Alma" do Grupo Fênix, "Dupla dinâmica de Dois" da Companhia de Lamparim de Circo e Teatro, além das sempre produtivas oficinas e discussões acerca do fazer teatral.







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quarta-feira, 17 de julho de 2019

"Qual a sua visão de teatro, antes e depois da Cia Ikarus?" - Parte 2

A seguinte pergunta foi feita aos membros da Cia Ikarus. Confira as respostas:


"Qual a sua visão de teatro, antes e depois da Cia Ikarus?"



João Pedro: "Antes, para mim, o teatro era só mais uma expressão artística que era bem mais fácil de se fazer do que as outras. Depois de fazer parte da Ikarus, percebi que o teatro é bem mais complexo do que se pensa e comecei a ver o quão fascinante é essa expressão, pra mim o teatro hoje é um caso de amor eterno."


Davi B. Vieira"Antes eu pensava que teatro fosse algo difícil, complicado e que demandasse de muito tempo e dedicação. Depois da Ikarus, percebi que, apesar de tudo isso, é algo extremamente prazeroso e cheio de possibilidades."



Pedro Ruan: "O teatro, para mim, sempre foi uma forma de se expressar muito legal, era algo que transpirava tanto em corpo quanto em fala, mas eu nunca curti muito falar em teatro. A Cia Ikarus chegou a mim em movimentos leves que me chamaram muita atenção, se expressar principalmente pelo corpo, tudo isso me encanta bastante. Corpo, movimento e equilíbrio. É isso, a Cia Ikarus me dá esse conhecimento em arte que é incrível."

Felipe Alves: "Antes da Cia Ikarus, eu via o teatro como arte, e que eu jamais iria conseguir fazer algo do tipo por conta da vergonha, achava que só alguém que não tem vergonha faria isso, e, quando eu via, achava bonito e sentia vergonha alheia, e também achava que teatro era coisa de gay, aí só piorava tudo. Aí conheci um amigo (Vinícius), e ele disse que fazia teatro, e eu fiquei tipo "tu é gay?". E ele me quebrou muitos tabus, e eu me senti à vontade de me desafiar a entrar no teatro, do nada minha vergonha sumiu e fui. E deu super certo, foi uma das melhores decisões que já tomei na minha vida a de entrar para o teatro. Lá acabei descobrindo que era isso que eu sempre precisei, era isso que me faltava, a arte de atuar! Nunca pensei que pudesse fazer isso tão bem e com total liberdade, hoje agradeço muito a todas as pessoas que formam essa família, porque lá foi onde eu amadureci e vou amadurecer cada vez mais! Porque amo fazer isso, e o teatro me ensina a ser melhor do que eu mesmo a cada dia que passa."

Ana Valéria: "Depois de entrar, percebi que antes eu não tinha visão nenhuma."

Deyvidson Lima: "Na real, eu enxergava o teatro muito como uma ferramenta para perder timidez. Eu era tímido e admirava quem fazia teatro, porque geralmente eram pessoas que falavam bem e tals. Mas depois que entrei na Ikarus, vi que é muito mais. Porque acho que quando você mergulha nas artes, você passa a se conhecer melhor e a ter uma visão de mundo mais clara. Evoluí muito como pessoa, principalmente em termos de criatividade - que hoje eu consigo levar para várias áreas da minha vida - e me engajar, seja em projetos ou qualquer outra coisa, contribuindo de maneira ativa e criativa."

Rubênio Filho: "Quando eu estudava sobre o Teatro (no caso, ainda estudo) eu tinha uma visão completamente diferente do que realmente é o Teatro. Depois que entrei na Ikarus, vi um mundo novo, minha imaginação se despertou demais. Comecei a ver coisas onde eu não via nada. Comecei a enxergar as coisas com outros sentidos.”

Vito Neto: "Antes, que era algo que eu nunca conseguiria participar. Hoje, é uma das minhas coisas que mais amo fazer."

Pedro Peixoto: "A visão que eu tinha relacionado ao teatro obviamente mudou desde que entrei para a Cia Ikarus, e foi para algo positivo, pois, desde o dia que iniciei como ator dentro da companhia, vivenciei momentos únicos, como as oficinas e os próprios ensaios, onde é algo mágico, pois é onde vemos a mágica por trás de um espetáculo belo acontecer! Antes eu tinha uma visão vaga em relação ao teatro em geral, já hoje, depois de uma pequena experiência, vejo que, pelo menos uma vez em nossas vidas, devemos dar uma chance a essa arte incrível."

Abigail de Sá: "O teatro não é só falado, teatro não é só a peça pronta em cima do palco. O teatro além de dar uma nova visão de tudo, ele ensina e forma os atores, não só para o palco, mas sim para a vida."

Carlos Ryan: "Antes de qualquer contato presencial com o teatro, eu pensava que ele era aquilo retratado em programas de televisão, que era sobre extensos diálogos, romances e outras coisas a qual eu não tinha interesse. Pior ainda, eu sabia que mesmo que eu quisesse, nunca teria a "coragem" pra fazer algo tão "público". No entanto, após participar da criação de uma performance teatral durante a época de escola, minha visão ampliou-se bastante. Abandonei muitos de meus medos e entrei na Cia Ikarus. Desde então, passei a enxergar as artes cênicas como uma poderosa ferramenta de catarse em minha vida."





Publicado por: Carlos Ryan

terça-feira, 9 de julho de 2019

Encontro do PARFOR

Ontem, o diretor da Cia Ikarus participou do encontro do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (PARFOR). Na ocasião, Davi B. Vieira - que também exerce a carreira de professor -, foi convidado a relatar e discutir um pouco acerca da companhia de teatro, além de contar um pouco acerca dos projetos atuais e história do conjunto.
A PARFOR, na modalidade presencial, é um programa emergencial que visa induzir e fomentar a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para docentes em exercício na rede pública de educação básica. Coordenado pela UFC, o Polo de Jaguaribe está atendendo professores da rede pública de ensino municipal estadual dos municípios de Jaguaribe, Jaguaribara e Pereiro.





Publicado por: Carlos Ryan

domingo, 7 de julho de 2019


A Função Social do Artista.

Davi Bezerra Vieira - Diretor da Cia Íkarus de Artes Cênicas


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Antes de fazer uma observação da função social, penso ser necessária uma análise do seu papel, em âmbito individual. Penso ser necessário um entendimento do que vem a ser o artista e suas mais diversas significações.

Aliás, o que é ser artista?!

Transcrevendo o conceito de um meio midiático de grande circulação lê-se que o artista é Pessoa que exerce uma das belas-artes; Pessoa que exerce um ofício com gosto; Pessoa que interpreta uma obra musical, teatral, cinematográfica, coreográfica.”

Seguindo a mesma linha de raciocínio, lanço outro questionamento: Por que ser artista?

Fazendo uma análise histórica, sempre existiram artistas no fronte das revoluções, nas lutas pelas causas sociais, na defesa das classes oprimidas, na contra-mão da opressão. Sempre existiram (e felizmente existirão) "pensadores", "degenerados" que insatisfeitos com a situação vigente colocaram sua arte, seu sangue e suas vidas a serviço do bem comum, dos sonhos e do desejo de um mundo melhor PARA TODOS.  Assim, acredito que o porquê está na vontade intrínseca do ser humano do novo, de não se contentar com o mundo real (friamente racionalizado), na necessidade nata de modificar e de criar, de imaginar, de ser e/ou se ver no outro ou em na própria obra. 

É importante ressaltar, que o papel do artista não delineia apenas o social/cultural, mas também, o filosófico, a auto percepção e a percepção do mundo a sua volta. É em seu cerne uma obra em concepção, que parte, muitas vezes, de bases pouco técnicas pautada apenas na observação, na imitação e na intuição. 

Entretanto, cabe destacar que em determinadas situações a ausência de técnica "formalizada" não diminui a relevância do trabalho do artista, na medida que existem, mesmo de forma rudimentar e intuitiva,  artifícios que embelezam seu fazer artístico.

Em suma, além de seu tremendo peso histórico penso que nós artistas, validamos nosso modo de pensar e de ser, através de nosso fazer artístico, da nossa visão da sociedade, da nossa bagagem cultural, nossas indignações, nossa sensibilidade, da nossa individualidade e, ao mesmo passo, da nossa coletividade. 

Somos, portanto, agentes que redefinem, reafirmam e repensam o meio onde estamos inseridos, através de nosso corpo, nossa fala, nossos fazeres e saberes.

Todo artista é um artífice da sociedade. Somos o operário e somos a obra! SOMOS!

quarta-feira, 26 de junho de 2019

"Qual a sua visão de teatro, antes e depois da Cia Ikarus?" - Parte 1

A seguinte pergunta foi feita aos membros da Cia Ikarus. Confira as respostas:


"Qual a sua visão de teatro, antes e depois da Cia Ikarus?"



Jonas Fortuni: "É interessante como a Cia. Ikarus quebra ainda mais a expectativa sobre o teatro. Geralmente, em Jaguaribe, a população adquire sua concepção sobre teatro a partir de apresentações escolares e afins que trazem consigo uma superficialidade artística com muita discrepância do que realmente deveria ser. Muitas vezes não há técnica, trabalho do ator, concepção cênica... é realmente brincar de fazer teatro. Infelizmente, isso mancha a imagem da arte teatral no conceito das pessoas, que aprendem a desvalorizá-lo. E essa era a minha concepção antes de conhecer a Cia. Ikarus. Eu não gostava de teatro (ou pelo menos do que eu achava que era teatro). Muito provavelmente se eu tivesse conhecido o trabalho de um grupo naturalista (que é o teatro mais comum que conhecemos), já teria uma visão mais favorável. Mas conhecer o trabalho expressionista da Ikarus foi mágico. Depois que você passa a fazer teatro, encontra duas realidades: a magia que você não quer nunca mais largar e a enorme responsabilidade que há por trás de ser um ator. Então, antes, o teatro me era algo sem graça e facilmente substituído pela TV. Hoje, é uma arte efêmera formidável que possui elementos únicos que não se equiparam às telinhas."

Bruno Silva: "Eu sempre vi a arte como algo magnífico, mas depois que eu entrei na Ikarus comecei a admirar, estudar mais a fundo o teatro. O teatro para mim é tudo, tudo mesmo, e agora não vivo sem a arte."

Julian Cardoso: "Teatro, pra mim, era uma forma de contar uma história de várias formas e com várias possibilidades. Mas hoje minha visão, além do que eu já falei, é que também é uma forma de você se expressar e esquecer do mundo, até porque quando você está em cena, você não é você, e sim o personagem."

Milena Freitas: "Antes via como apenas uma apresentação, os atores se caracterizavam, jogavam suas falas ali e pronto. Mas não, hoje vejo que teatro não é simplesmente isso, teatro é você se sentir dentro do personagem, entrar dentro dele, deixar de ser você, mostrar suas expressões para que o público entenda melhor aquela sua mensagem que está a passar."

Hava Maria: "Antes de eu conhecer o teatro, eu não fazia ideia de quanto ele era/é importante na sociedade. Atualmente, eu vejo essa importância. Pois ele trata de questões sociais que ainda existem e a população insiste em não ver. Através da Cia Ikarus, eu pude me descobrir mais como ser humano. Passei a analisar tudo de uma nova perspectiva."

Yasmin Alves: "A arte sempre fez parte de mim, mas eu nunca soube entende-la. Eu me achava diferente e deslocada por ter algo em mim que eu não compreendia e que poucos pareciam ter, às vezes eu via como errado. Porém, depois que entrei para a Cia, eu comecei a ver o teatro como uma forma de entendimento dessa arte. O teatro me ajudou a falar melhor sobre o que eu penso e quero, apesar de ser uma arte que trabalha mais o corpo, influenciou em minha mente. Eu precisava dessa dose de vida e o teatro,  juntamente dos atores, me deu isso. Só tenho a agradecer e vejo que a cada dia estou evoluindo, quero crescer como pessoa e atriz. Mas, respondendo à pergunta central, o teatro se transformou em algo essencial para mim, o qual eu não consigo viver sem."

Peso de Papel: "Antes da Cia Ikarus, minha concepção de arte era bem limitada. Eu achava que arte, o teatro em si, era uma coisa mais inútil, só mais um adereço na vida, facilmente descartável, não tinha importância alguma. Depois da Ikarus, eu me apaixonei eternamente pelo teatro, pela arte de encenar, e hoje, eu realmente não consigo me ver sem. Porque é uma coisa que me trouxe um amadurecimento gigantesco."

Matheus Freire: "Então, antes de eu entrar para a Ikarus minha visão era meio embaçada em relação ao mundo teatral, isto porque nunca havia tido uma relação próxima. Tal que entrei com o intuito de evoluir em vários aspectos. Logo, após esses 5 anos que sou membro da Ikarus posso dizer de uma forma segura e ampla que adquiri bastante conhecimento sobre o mundo das artes cênicas. Vale ressaltar também que o comprometimento que a Ikarus tem é sem igual, algo que nem sequer eu esperava. Por fim, a Cia é muito mais do que eu sequer pudesse imaginar."


Meryellen Bezerra: "Minha perspectiva sempre foi boa. E agora só melhora em saber que tudo é pensado de forma coletiva, desempenhando muito bem o papel da plateia em sentir as obras apresentadas."


João Victor: "Minha visão antes da Cia era de um mundo criativo, totalmente expressionista, artístico... Atualmente acho que realmente é um mundo totalmente diferente do que eu estou acostumado, mas não me arrependo de adentrar nesse universo artístico perfeito; onde me sinto bem em participar de teatros, debates, e trocas de conhecimento."

Roberto Campelo: "Antes era só de frente, hoje é de frente, de trás, de lado, na diagonal, etc."

Abrahão Lucas: "Antes, eu achava que teatro se resumia a alguns "padrões", como peças de comédia, drama, teatro infantil, eu não tinha conhecimento do quão imersivo e único pode ser o mundo das artes cênicas. Após a Ikarus, passei a ver a infinidade de sensações e conhecimento que o teatro pode nos passar, não se resume aos clichês que eu imaginava, uma peça, uma performance, um espetáculo, tudo isso pode e está sendo inovado a cada momento, seja ao assistir ou interpretar, o teatro nos molda, nos muda, faz com que saibamos mais sobre nós mesmos, e assim, permite que estejamos sempre num processo de redescobrimento."



Publicado por: Carlos Ryan

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Mais do que uma ficção

Depois de caminharmos pela obscuridade, em "Altera". Viajarmos pelo mundo onírico de "Morpheus". Chega o momento de presenciarmos uma história nem um pouco distante de nossa realidade. No entanto, sabemos que quão mais palpável se é uma história, mais aterrorizante ela se torna em nosso imaginário. Partindo desta perspectiva, o novo espetáculo da Cia Ikarus tem todos os fatores para se tornar uma memorável jornada para seus espectadores. "A Porta" é emocional, denso e sufocante.





Publicado por: Carlos Ryan

segunda-feira, 29 de abril de 2019

XLVIII Mergulho Teatral

Enquanto houver conflito, haverá arte. Enquanto houver arte, haverá resistência. E mesmo quando o conflito parecer cessado, sempre haverá algo nebuloso ou controverso a ser representado e discutido.
Ontem, 28 de Abril, teve-se o fim da quadragésima oitava edição da reunião de companhias de teatro da região do vale do Jaguaribe - O Mergulho Teatral. O encontro, desta vez, teve como pauta "O teatro como forma de resistência". A programação do evento contou com a memorável performance "Fardos" de Jefferson Skorupski; A exibição de algumas curtas por parte do Grupo Fênix, dentre elas, a autoral: "Criação de Porcos"; Além de uma oficina ministrada pela Cia Ikarus, a qual resultou na criação de uma esquete desenvolvida por parte dos membros participantes.















Publicado por: Carlos Ryan

terça-feira, 9 de abril de 2019

Ensaio de "A Dama dos Gatos"

Em paralelo às atividades de produção e criação de "A Porta", o novo espetáculo "A Dama dos Gatos" - escrito por nosso ilustríssimo diretor, Davi B. Vieira, e dirigido pelo membro, Peso de Papel -, também vem sendo ensaiado. A obra que apresenta uma estrutura mais naturalista, distante do habitual teatro expressionista da companhia, deve estrear posteriormente à "A Porta". "A Dama dos Gatos" conta a história de uma mulher que precisa lidar com os fantasmas de seu passado, enquanto lida também com seus próprios conflitos internos.






Publicado por: Carlos Ryan

sábado, 16 de março de 2019

Introdução ao Teatro Expressionista

Desde o início do mês de março, a Cia Ikarus vem realizando oficinas de iniciação teatral na intenção de introduzir candidatos a futuros "ikarianos" ao mundo do teatro. Os membros Peso e Jonas, foram responsáveis por ministrarem os momentos, voltados ao ensino das bases do teatro, pautado principalmente no viés expressionista. É esperado que ao fim do processo, o grupo tenha adquirido talentosos companheiros de arte.






Publicado por: Carlos Ryan