Novas visões

A Cia Íkarus continua seus trabalhos e ensaios, agora com os novos membros, buscamos mais possibilidades, mais formas de fazer arte e reformulações das que já usamos.

Sempre buscamos alargar as possibilidades, expandir nossas visões e trabalhar cada vez mais a arte na nossa perspectiva, fazer com que seja possível sentir o que nós sentimos enquanto atores e fazedores do teatro, queremos que nossa plateia possa perceber de uma forma tão nítida nossas emoção, ainda mantendo a subjetividade do contexto da história.

Sempre fazemos nossas viagens e sempre buscamos proporcionar essa sensação à quem nos assiste. Continuaremos trabalhando nas nossas técnicas e esperamos sempre levar um sentimento único em cada uma de nossas apresentações.

Publicado por: Douglas Lima

Fontes e Inspirações

A companhia possui um trabalho único e original, temos notícias de apenas mais um grupo que se baseia no teatro negro para suas apresentações e este, faz seus trabalhos em São Paulo.

Na região, podemos dizer que a Cia Íkarus é a âncora progenitora deste trabalho, E não é só isso, vamos além e trabalhamos, muitas vezes, no que é invisível para quem não faz parte e não conhece nosso trabalho. Por experiência própria eu digo que até o espetáculo começar, muitas coisas do que são vistas no ensaio não fazem sentido e, de forma curiosa, muito do que é feito durante o espetáculo só se torna claro após ter-se visto nossos ensaios, ou assistido a nossa apresentação vezes suficientes para desvendar nossos enigmas.

E, apesar destes trabalhos tão misteriosos e subjetivos, não tiramos nossas ideias do vácuo, na verdade, é o contrário disso. Tiramos nossas ideias de todos os lugares, músicas, filmes, animais, fotos, as vezes até sombras e reflexos, ou mesmo sonhos. Transformamos tudo ao nosso redor em arte. E quando alguma dessas coisas se encaixa no tema atual usamos e abusamos das possibilidades.

Bom, mas em especial, podemos citar algumas obras que tiveram grande influência e serviram de inspiração aos nossos espetáculos: O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vigente, peça teatral do século XVI e também A divina comédia - Inferno, de Dante Alighieri, prosa do século XIV. Além dessas duas obras, podemos destacar também um grande cineasta: Tim Burton, seus filmes sempre são observados de perto pela Cia.

Nos links abaixo podem ser acessadas as duas obras literárias mencionadas no texto:

O Auto da Barca do Inferno: http://www.uesb.br/editais/2016/01/Auto-da-Barca-do-Inferno.pdf

A divina comédia - Inferno: http://www.stelle.com.br/ebooks/Inferno.pdf

Acompanhar o que esta à nossa volta é algo que nos ajuda a situarmo-nos no meio em que estamos, mas o que torna nossa Companhia tão especial é a sua singularidade. Antes de tudo, devemos ser nós mesmos. Como diria nosso Diretor: "Poderíamos fazer como os outros fazem, mas aí não seríamos Íkarus, seríamos só mais um grupo de teatro. "  

Publicado por: Douglas Lima