terça-feira, 1 de novembro de 2016

Qual a sensação de interpretar um personagem?




Roberto Campelo: Por que está perguntando a mim? Pergunte a ele, ué. Você quer saber a sensação da pessoa presente no palco, essa pessoa não sou eu.

Lukas Dantas: Algo mágico. Como se você vivesse sendo outra pessoa. Como se, de repente, o mundo mudasse em um instante.

Alan Moura: É uma das melhores sensações do mundo. Você pode ser você, ou outra pessoa, é um ar de liberdade que muitas vezes nós só encontramos nos personagens.

Ana Valéria: Excelente, pois, na maioria das vezes, a gente entra com uma emoção enorme, em seguida dá muito frio na barriga, pois tenho sempre que entrar de corpo e alma para fazer o meu melhor e repassar o que aquele personagem está sentindo para o público. E, assim, sair com a sensação de dever cumprido.

Abrahão Lucas: Pura euforia. Sinto como se pudesse juntar inúmeros sentimentos e emoções só para que o personagem ganhe vida.

Vinícius Oliveira: É uma sensação de responsabilidade. De se sentir uma pessoa nova a cada personagem. Simplesmente, a melhor sensação.

Felipe Alves: Para mim, a sensação de viver e compreender outra pessoa ou personagem é muito gratificante. Você pode entender o outro lado. E obrigado pela pergunta.

Peso de Papel: É a exata sensação de não ser quem eu sou. É ter outra vida.

Matheus Freire: Vivenciar ele.

Alceu Augusto: É desafiadora a tarefa de interpretar uma vida humana. O personagem se revela em camadas, através do trabalho com os companheiros de cena e da imaginação e esforço do ator. A sensação que se pode ter ao final do espetáculo é de que foi incompleto. Sempre será! Mas há um certo frio na barriga, uma tensão, um prazer que se sente ao interpretar. Devemos sempre procurar pela mensagem que se quer transmitir com nosso trabalho.

Mírian Narrara: Interpretar um personagem é entrar no corpo que não é meu. É ter a possibilidade de fazer tudo que eu não faria na minha vida. É ser outra pessoa e esquecer de tudo que acredito. É esquecer meus problemas, minhas inseguranças… é como nascer de novo. Mas, dessa vez, a vida permite erros, desde que estejam escritos no roteiro.

Aninha Lima: No momento sentimos todas as sensações possíveis. Medo, nervosismo, ansiedade, competência, grandeza… E, no final, a de felicidade por ter uma missão concluída. Difícil escolher uma só.

Wandeberg Júnior: Viver dentro dele como se ele fosse sua segunda fase. Aquela coisa que você quer fazer mas você não consegue, sendo uma coisa boa dentro de ti.

Mírian Carvalho: A sensação de estar interpretando é indescritível. Não sei o que acontece. É como ser outra pessoa naqueles minutos.

Davi Vieira: A sensação é estranha. Simples assim. Dá certa euforia, certo desprendimento. Embora já tenha certo tempo que não atuo “nos palcos”, ainda sei como me sentia, e as vezes me sinto. Sinto-me liberto. Percebo-me de uma forma diferente. E aquele frio na barriga, não tem preço e não desaparece nunca. Entretanto, quando colocamos o pé no palco, esse friozinho se transforma num combustível e explodimos em êxtase.

Abigail de Sá: É como viver uma nova história a cada novo espetáculo. É não ser você causando as melhores emoções que o público pode sentir.

Jonas Fortuni: A vida é um privilégio. Mas, ao que se acredita, só se vive uma vez. Porém, deixar de ser você e emprestar o seu corpo para viver outra vida é uma dádiva. Poder viver em várias expectativas, ver o mundo do ponto de vista de algo que não sou eu, sentir sentimentos que o Jonas não sentiria mas que o personagem precisa sentir… essas coisas nos fazem crescer, mesmo fora do palco. É levar para a vida o conhecimento não de uma vida, mas de várias.

Magno Victor: Poder ser alguém desconhecido… ser um estranho para si mesmo.

Messias Leandro:
Inesquecível!

Ueseley Fábio: Uma sensação de outra pessoa e sinto uma responsabilidade absurda!

Douglas Lima: Bom, quando lhe perguntam “qual o seu sonho?” você pode ver de duas formas: a primeira é a que, geralmente, o interrogador espera ouvir: algo que você não tem, mas pode obter. A segunda é a que você provavelmente deseja de verdade, mas não pode obter, afinal de contas me diga qual criança com menos de 10 anos nunca quis ser um super-herói e poder voar, etc.… Está aí, um ator pode realizar esse sonho, mesmo que “impossível”.

Alessandra Lima: Sentir-se livre.

Gustavo Diógenes: Ao representar um personagem, sinto-me desprendido do mundo, seguido com uma sensação de leveza e alegria…

Hermison Nunes: Cada personagem é único e proporciona uma sensação diferente. Impossível definir de forma geral.

Denilson Vieira: É especial. Cada personagem é um sentimento, uma sensação, uma vida. Para mim, é muito gratificante estar personagem.

Rodrygo Negrini: É incrível poder ser o outro, poder viajar em um mundo que antes era desconhecido. Sem falar que você se sente capaz. Capaz de ser tudo que quiser ser. É isso que eu sinto.

Carla Cecília: Não sinto sensação nenhuma. Só nervosismo mesmo.

Bruno Silva: É você se sentir como o personagem. Ser coisas que você pensa, sem ser criticado.


Publicado por: Jonas.

CIA Íkarus anima o dia das crianças na Milk Shake Mix

No dia 12 de Outubro desse ano, atores da CIA Íkarus se fantasiaram para animar as crianças e os jovens na Milk Shake Mix, parceira da CIA. As crianças se divertiram muito e os atores, por mais que estivessem fazendo seu trabalho artístico, também se divertiram. Afinal, quem não se diverte com crianças não é mesmo?





























Publicado por: Jonas.