sexta-feira, 5 de agosto de 2016

De que você mais sente falta do tempo em que fazia teatro?


Ao buscar conversar com algumas pessoas que já haviam saído da CIA Íkarus, foi proposto a elas que respondessem a uma pergunta: "De que você mais sente falta do tempo em que fazia teatro?". Por mais que não estejam mais na CIA, elas deixaram, de alguma forma, uma contribuição para o crescimento do grupo e foi uma experiência interessante saber do que elas mais sentem saudade dos tempos que já se foram. Confira abaixo as respostas da enquete:


Neto Amarelo – Os momentos de encontros, as brincadeiras que fazíamos, a primeira turma… e da peça “Adolescentes sim… e daí?”, que nunca estreamos.

Carlos André – Criar.

Gabriela Carvalho - O que eu mais sinto falta é toda a liberdade que você tem, toda aquela loucura que sai de dentro de você, todas as amizades, nem sei se sinto tanta falta. Sei lá. Depois do teatro minha vida virou um teatro.

Vlauberto Victor - Das relações de amizade e interatividades que o teatro proporciona a todos que fazem parte. Dos momentos de aprendizado aquisição de conhecimento. E principalmente das conversas com os membros o que aumenta o vínculo de amizade e conhecimento sobre o próximo.

Mirela Fernandes - sinto falta de estar perto dos meus amigos, dos ensaios, das apresentações… Mas sinto falta principalmente de atuar.

Matheus Barbosa - Das pessoas, dos aplausos, da sensação de frio na barriga que motiva o ator a dar seu melhor, das viagens, de conhecer gente nova… de tudo.

Fernanda Uchôa – De tudo! Apenas!

Vanessa Oliveira – Das apresentações.

Leonardo Bezerra - Acho que do tempo juntos. Não digo nem as amizades, porque as mesmas que fiz dentro da CIA já eram meus amigos há muito tempo. Sinto falta do tempo que a gente podia ficar junto, porque hoje foi cada um para um lado. Trabalho, estudo, e outras coisas... (risos)

Gabriel Falcão - Acho que não sou muito desse lado da coisa, da atuação. O que realmente sinto falta são os ensaios pelo divertimento que havia. Nada relacionado à arte de atuação em si.

Raíza Diógenes – Dos amigos e das experiências em grupo.

Rafaella Costa – Da expectativa e ansiedade antes de cada apresentação. E, claro, falta de algumas pessoas que tive o prazer de conhecer.

Joaquim Amorim – O que sinto falta é o modo de atuar, que é diferente e muito bom também.

Myrela Torres – Não sei dizer ao certo. Acho que da maneira de atuar, que é diferente de vários outros teatros.

Lenise Mota - Bom, quando eu entrei no teatro, eu vi uma nova família. Uma família que partilhava do mesmo sentimento que eu: o amor por formas de expressão. Sinto falta do teatro como um todo, das amizades que fiz, das viagens nas quais obtivemos a alegria de um público eufórico. Atuar não é só fingir alguma coisa, é expressar o que você tem lá dentro sem nenhum julgamento, simplesmente por ser motivado àquilo.

Lívia Maia – Sinto falta da liberdade que tinha ao estar em cena.

João Victor – Cara, o que eu mais sinto falta é da liberdade corporal que o teatro me permitia, nisso incluo a oportunidade de expor nossa imaginação e usá-la para construir algo maior em meio à coletividade que tínhamos nos ensaios e criações.

Luan Abdoral – Um ambiente que eu possa me mover e dançar baseado nas minhas emoções com músicas com grande carga emocional e ainda ser aplaudido por isso. Algo como libertar a própria alma.

Adahil Júnior – Do círculo de amizades que eu fiz dentro e fora da companhia. Que assim conhecemos um pouco de cada integrante e crescemos o laço que compartilhamos.


É sempre bom lembrar: uma vez Íkarus, Íkarus para sempre.

Publicado por: Jonas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Resumo sobre o FESTVALE

Cerimonial de Abertura

Antes de começar a exibir as atrações, houve o cerimonial de abertura da 7ª edição do Festival de Teatro do Vale do Jaguaribe (FESTVALE).


Cor, Corpo & Movimento

Para abrir a noite, após o cortejo, houve a apresentação do grupo Cor, Corpo & Movimento, da Fundação Tuboarte. Uma magnífica apresentação de dança de encantar a plateia.


Altera - o outro lado

Em seguida, houve a apresentação dos anfitriões da casa. A apresentação do espetáculo Altera - o outro lado. Já bem conhecido pelo público jaguaribano, foi surpresa para algumas das pessoas que vieram de fora para o festival.


Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro

Para encerrar a noite do primeiro dia, tivemos uma apresentação muito interessante e polêmica na praça da prefeitura. Foi a apresentação do grupo de Fortaleza Nóis de Teatro: Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro.


Um Zé Qualquer Também Ama

No segundo dia, houve a apresentação do grupo Deu Zebra no Teatro na Vila Pinheiro: Um Zé Qualquer Também Ama. Uma apresentação romântica com uma pitadinha de comédia para divertir a população.


Encantados

Houve também a apresentação do grupo Blefes e Meketrefes do País Uiraponga: Encantados. Uma apresentação vinda diretamente do mundo dos contos de fadas para abrilhantar a noite das pessoas, principalmente a das crianças.


Narradores da Terra e do Fogo

O grupo Carrapicho trouxe apresentou Narradores da Terra e do Fogo, uma peça de teatro de rua que usou da simplicidade trazer um pouco da cultura e luta diária dos agricultores, usando, inclusive, um palavreado bem familiar ao povo da nossa cidade.


Eu Sou Assim

A CIA WSA de Teatro apresentou Eu Sou Assim. Um monólogo que chamou a atenção do público pelas palavras e referências, inclusive quebrando algumas formas de pensar.


Alguns Minutos

Para encerrar o segundo dia, o Coletivo ASCO|Entre Olhos apresentou Alguns Minutos. Um espetáculo que tocou as pessoas por dentro e as fez ir embora dali com um gostinho de quero mais, tentando ainda entender o que realmente aconteceu.


Entra na Roda

O grupo Comedores de Abacaxi apresentou o Entra na Roda. Foi uma apresentação divertida com muita interação com o público, divertindo, principalmente, as crianças.


Mamulengofolia

A CIA OFICARTE apresentou o Mamulengofolia, uma apresentação que envolve manipulação de bonecos e que diverte o público com a história contada em praça pública.


Gení e o Zepelim

Espetáculo do Grupo Cena's, Gení e o Zepelim traz uma história impactante ao público com temas polêmicos e críticas à sociedade. A apresentação tocou o público, que se comoveu, riu e se divertiu.


Chá das Seis

E o terceiro dia do FESTVALE foi encerrado com o espetáculo Chá das Seis, da CIA OFICARTE. Uma apresentação que, ora diverte, ora deixa o público viajando em pensamentos, numa história cheia de mistérios.


Autômato

Para começar a quarta noite de apresentações, tivemos Autômato, da Trupe Dona Zefinha. Uma apresentação que abordou bastante a comédia expressionista, usando quase nada de fala e interagindo bastante com o público. O público ria constantemente.


Traçado de Memórias de Uma Atriz Brincante

A última apresentação veio diretamente de Salvador-BA. Foi apresentada pela Flávia Gaudêncio, que trouxe consigo um pouco da cultura do Cavalo Marinho, uma tradição baiana que não conhecíamos.


Cerimonial de Encerramento

O Cerimonial de Encerramento foi realizado antes da última apresentação. Houve a entrega de alguns certificados das oficinas de Interpretação Teatral, Produção de Textos Teatrais e Gestão de Carreira. Além disso, também tivemos as considerações finais dos realizadores do evento: CIA Íkarus de artes cènicas, CIA OFICARTE e Mergulho Teatral.


E essa foi a sétima edição do FESTVALE (Festival de Teatro do Vale do Jaguaribe)

Publicado por: Jonas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Oficinas no FESTVALE

A carreira de um artista não tem um ponto final exato. Nunca se sabe tanto de teatro a ponto de não poder se surpreender com coisas novas. A vida de um ator é marcada pelo constante crescimento de si próprio. Durante o FESTVALE, os atores tiveram a oportunidade de participar de oficinas para expandir seus conhecimentos no ramo da arte. Acompanhe a seguir:

Interpretação Teatral



A oficina de Interpretação Teatral foi realizada com o intuito de aflorar o ator dentro de cada um. Ela serviu para melhorar a forma de atuar em cima do palco, tanto em expressão quanto em fala.

Professor: Pedro Domingues

Produção de Textos Teatrais



A oficina de Produção de Textos Teatrais foi realizada no intuito de ensinar aos alunos como criar novos espetáculos e como estruturar corretamente seus roteiros e ideias.

Professor: Johnantan Moura

Gestão de Carreiras



A oficina de Gestão de Carreiras foi realizada no intuito de "dar um norte" aos jovens em questão da carreira profissional, ensinando de que forma agir perante o mercado de trabalho.

Professor: Orlangelo Leal

Publicado por: Jonas.

Apresentações - 4º DIA (FESTVALE)

Autômato
















Cerimonial de Encerramento









Traçado de Memórias de Uma Atriz Brincante


















Publicado por: Jonas.